Às 18h08 no horário local (12h08 em Mato Grosso do Sul), o céu de Roma foi riscado por uma fumaça branca — o sinal mais esperado por milhões de fiéis ao redor do mundo. O Vaticano confirmou: temos um novo Papa.
O momento, repleto de simbolismo e emoção, veio da chaminé da Capela Sistina, encerrando dias de orações, expectativa e suspense. A fumaça branca é mais do que um protocolo: é o anúncio silencioso, mas poderoso, de que os cardeais reunidos em conclave chegaram a um nome, a um consenso, a um novo capítulo para a Igreja Católica.
Agora, os olhos se voltam para a sacada central da Basílica de São Pedro. É de lá que o cardeal protodiácono proclamará o icônico “Habemus Papam”, revelando ao mundo quem é o escolhido. Em seguida, o novo pontífice surgirá diante da multidão e, pela primeira vez, dará sua bênção “urbi et orbi”, para Roma e para o mundo.
O conclave começou na última terça-feira (7), com 133 cardeais eleitores reunidos em absoluto sigilo. Para que a escolha fosse validada, era preciso que ao menos dois terços — 89 votos — se unissem em um só nome. E isso aconteceu.
Enquanto isso, a Praça de São Pedro segue lotada. Fiéis emocionados, peregrinos vindos de todas as partes do planeta, e uma multidão de jornalistas aguardam cada passo desse momento histórico com os olhos marejados e os corações cheios de fé.
Ainda nesta tarde, conheceremos o nome do novo líder espiritual de mais de 1,3 bilhão de católicos. Um momento que entra para a história e que, como manda a tradição, começa com a simplicidade de uma fumaça — branca como a esperança.