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Jovem fatura mais de R$10 mil por mês vendendo paçoca pelas ruas de Campo Grande

Em entrevista exclusiva ao OSM Entrevista, ele compartilha o segredo por trás de seu sucesso

Por Viviane Freitas | 17 agosto, 2023 - 11:36

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O campo-grandense Wellington Cordeiro de Souza, de 27 anos, não apenas herdou o espírito empreendedor de sua avó, mas também transformou essa herança em uma verdadeira máquina de faturamento. Depois de passar por diversas profissões, ele hoje fatura mais de R$ 10 mil por mês vendendo paçoca pelos bairros da cidade. Em entrevista exclusiva ao OSM Entrevista, ele compartilha o segredo por trás de seu sucesso.

O contato com as vendas começou cedo na vida de Wellington, que foi criado nas movimentadas ruas da capital. Desde os cinco anos de idade, ele acompanhava sua avó nas feiras da cidade. “Fui criado por minha avó, já que minha mãe precisou me deixar com ela quando eu era muito pequeno. Como ela sempre foi feirante, eu a acompanhava. Aos cinco anos, já estava empurrando um carrinho para vender salgados nas ruas para o pessoal da construção civil. Ela fazia salgados pela manhã e depois saíamos para vender”, relembra.

Com um currículo que inclui vendas de salgados pela manhã, atuação em um camelódromo à tarde e participação em feiras noturnas com uma kombi cheia de produtos, ele aprimorou suas habilidades de comunicação e persuasão desde cedo. É quase como se ele tivesse nascido com um manual de como conquistar clientes. “De manhã vendíamos salgados, à tarde íamos para o camelódromo e à noite ainda saíamos para as feiras dos bairros. A habilidade de me comunicar foi a melhor herança que minha avó poderia deixar para mim”, conta ao OSM Entrevista.

E quando se trata de vendas, podemos dizer que ele é um verdadeiro talento. “Independentemente se é uma casa ou um carro, sempre consegui obter sucesso em vender”, comenta ao OSM. Wellington, que já foi vendedor em lojas de automóveis, largou a profissão porque queria empreender nas vendas. Sem saber se daria certo, o jovem começou a vender amendoim na rua e, com o dinheiro arrecadado, passou a vender brigadeiros, quatro unidades por R$ 10,00.

“Fiquei um tempo sem saber o que fazer, até que tive a ideia de vender algo fácil, apenas para juntar dinheiro para os ingredientes do brigadeiro. Consegui juntar cerca de R$ 6 mil. Quando vi que estava dando certo, fiquei surpreso”, compartilha.

Wellington também tem em seu histórico um período vivendo na Praia da Costa, em Vila Velha, no Espírito Santo. “O nomadismo sempre fez parte de mim; apesar de ter nascido em Campo Grande, nunca me fixei por muito tempo aqui. Na verdade, estou me preparando para partir novamente em janeiro. Ficar parado definitivamente não é meu estilo”, diz.

Welligton já chegou a vender R$12 mil em apenas 40 dias

Para alcançar seu objetivo, Wellington resolveu investir na venda de paçocas de rolha e transformou essa ideia aparentemente simples em uma verdadeira mina de ouro. Afinal, quem imaginaria que uma paçoca poderia ser a chave para um faturamento de até R$ 12 mil em apenas 45 dias?

Ao OSM, ele conta por que escolheu a paçoca: “Por ser um doce que agrada à maioria das pessoas, de diversas idades. Vendo para idosos e adolescentes na saída das escolas. A paçoca é algo que funciona tanto em bairros nobres quanto em bairros periféricos. Ela agrada a todos, poucas pessoas não gostam de paçoca”, comenta.

A ideia foi escolher algo que a maioria gostasse e depois utilizar o mesmo método que usava nos brigadeiros para acelerar as vendas. “Cada caixa vem com 100 unidades e custa R$ 25,98. Dependendo da rotatividade de pessoas que consigo em um local, faço R$ 100,00 bruto em cerca de 40 minutos. Vende muito rápido”, explica.

Seu segredo? Além de uma dose extra de determinação, Wellington entendeu o poder da apresentação pessoal e da primeira impressão. Ele sabe que a roupa faz parte do marketing e veste a camisa – ou melhor, a camisa social – literalmente. E acredite ou não, essa atitude faz toda a diferença.

Com sua abordagem descontraída e persuasiva, Wellington consegue vender cerca de 30 pacotes de paçoca, cada um contendo 10 unidades, por R$ 10,00. Isso significa que, após descontar os custos, ele embolsa R$ 255,00 de lucro líquido por dia. Não é à toa que ele já acumulou, no mínimo, R$ 10 mil em 45 dias.

E se você pensa que essa façanha é o máximo, prepare-se para mais: em dias de alta performance, ele consegue vender até seis caixas por dia, o que se traduz em 60 pacotes de paçoca. Com essa energia, ele está vendendo o suficiente para atingir sua meta de R$ 10 mil em cerca de 5 horas de trabalho.

E aí vem a cereja do bolo: Wellington não vende apenas paçocas, ele vende sonhos. Seu objetivo é empreender além das ruas de Campo Grande, atravessando o Oceano Atlântico rumo a Portugal. Com uma lábia afiada e sua habilidade inata de cativar pessoas, ele já está arrecadando recursos para essa jornada, mostrando que sua herança de vendedor tem tudo para conquistar novos horizontes.

Essa trajetória incrível só confirma que Wellington não apenas herdou o dom da avó, mas também soube potencializá-lo de maneira surpreendente. Para aqueles que buscam uma nova fonte de renda, ele deixa seu recado: “Quem quer uma nova fonte de renda ou renda extra, até mesmo está sem emprego, a melhor oportunidade da vida é essa, você pode ser livre, autônomo, vender roupa, calçados, projetos, docinhos, seja como for, todos os dias alguém está disposto a pagar por algo, se você estiver em movimento, disposto a vender, os imãs vão se encontrar. Um querendo comprar, você disposto a vender. E quando não souber por onde começar, se joga! Só vai sem medo, se der medo, vai com medo”, finaliza.

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