Por João Paulo Ferreira | 7 janeiro, 2020 - 14:11
A Polícia Civil concluiu o inquérito que investiga a tentativa de furto ao cofre da central administrativa do Banco do Brasil, em Campo Grande. O delegado João Paulo Sartori, responsável pelas investigações, disse que todos os suspeitos prestaram depoimentos e ressaltaram que queriam, no mínimo, lucro de R$ 1 milhão para cada.
“Alguns disseram que a quantia fixa seria de R$ 500 mil para cada, mas, a maioria disse que pretendia ganhar, no mínimo, R$ 1 milhão. Depois, poderiam ganhar um percentual sobre a quantia total arrecadada”, disse Sartori.
No caso dos bandidos, ainda conforme o delegado, chamou a atenção a “forma cuidadosa” como desenvolveram toda a ação criminosa. “A estrutura e organização chamou muito a atenção, bem como os equipamentos de inteligência que eles possuíam, além da ousadia com as armas de grosso calibre e uma contenção mais pesada”, ressaltou.
Sobre o túnel, Sartori fala que ficou comprovado se tratar de “uma mão de obra especializada”. “A estrutura do túnel indica a atuação de pessoas qualificadas, já que o túnel possuía todo o escoramento metálico. Todo o material ali foi apreendido e encaminhado para perícia. E a nossa investigação, até o momento, também não apontou nenhum indicativo da participação de funcionários do banco”, argumentou.
Questionados sobre o dia de abrir o cofre, os bandidos disseram que seria no mesmo dia da abordagem policial ou até mesmo nas datas festivas, entre a comemoração do Natal e Ano Novo. Dos 9 envolvidos, 2 foram mortos em confrontos com a polícia.
“O corpo de um deles foi transladado para São Paulo e o outro ainda preciso confirmar o destino. A maioria deles possui passagem por roubo. Os que estão presos vão responder por organização criminosa, uso de documento falso e receptação, já que apuramos que as duas caminhonetes usadas por eles eram roubadas e, no caso do caminhão, também há indícios”, finalizou Sartori.
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