Por Viviane Freitas | 21 junho, 2023 - 10:52
Uma organização criminosa está na mira da Operação Agropoison, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira, 21 de junho. O grupo é especializado no contrabando de agrotóxicos do Paraguai para Mato Grosso do Sul. A estimativa é de que os criminosos tenham movimentado mais de R$ 2 milhões com o contrabando.
Policiais federais cumprem sete mandados de busca e apreensão e dois de prisão em Dourados (MS) dos líderes da organização criminosa. A Justiça também determinou bloqueio patrimonial de todos os bens imóveis, veículos, contas bancárias dos alvos e pessoas jurídicas identificadas no esquema, o que motivou o bloqueio patrimonial de todos os bens imóveis, veículos e contas bancárias dos alvos.
Informações da Polícia Federal descrevem que a Operação iniciou a partir de um flagrante de contrabando de agrotóxicos ocorrido em julho de 2021, lavrado na Delegacia de Polícia Federal de Dourados. No decorrer das investigações, foram outros dois flagrantes, um em Dourados/MS e outro em Sinop/MT.
As investigações evidenciaram a existência de uma Organização Criminosa bastante estruturada, que se utiliza de pessoas jurídicas criadas exclusivamente para o crime, “laranjas”, cooptação de pessoas para o transporte e ocultação de cargas lícitas.
Ocorreu também uma prisão em flagrante por fabricação e alteração de armas de fogo e munições de um dos indivíduos sobre o qual recaia mandado de prisão temporária. Também foram cumpridos mandados nas cidades de Palotina/PR, Toledo/PR e Porto Alegre/RS e contou com a participação de 21 Policiais Federais.
Os investigados respondem pelos crimes de Organização Criminosa e contrabando, previstas nos art. 2º da lei 12.850/13 e art. 334-A do Código Penal, com penas que somadas podem chegar a 13 anos de reclusão.
21 novembro, 2024
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