Por João Paulo Ferreira | 11 março, 2020 - 16:30
Imagens e vídeos de imagens e vídeo de pescadores praticando pesca predatória compartilhados em grupos de “Whatsapp” viralizaram nesta semana. No vídeo exibido, os pescadores utilizavam-se de um pedaço de madeira e transportavam pendurados, sete exemplares de peixes, sendo seis da espécie jaú e um cachara, sendo possível perceber facilmente que quatro exemplares de jaú se apresentavam abaixo das medidas permitidas por lei. Além disso, a totalidade do pescado está acima da cota permitida, o que também se caracteriza como crime. A cota é um exemplar por pescador e cinco exemplares de piranhas.
Após o vídeo chegar à Polícia Militar Ambiental, uma equipe de Jardim conseguiu localizar os três pescadores amadores de, dois deles mestres de obras, de 28 e 31 anos, e um pastor evangélico, de 47 anos, todos residentes em Jardim. Os pescadores assumiram o crime e afirmaram que a pescaria ocorrera no dia 7 de março, sendo os exemplares capturados no rio Miranda, no local conhecido como Poço da Areia. Eles alegaram ainda que o pescado já fora consumido.
A Polícia Militar Ambiental autuou administrativamente os infratores e arbitrou multa R$ 1.340,00 para cada um, perfazendo R$ 4.020,00. Eles também responderão por crime ambiental de pesca predatória. A pena é de um a três anos de detenção.
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