Por João Paulo Ferreira | 29 setembro, 2024 - 11:30
O candidato a prefeito de Campo Grande, Beto Pereira (PSDB), afirmou que a construção de um viaduto no cruzamento das avenidas Gury Marques e Interlagos será uma prioridade, caso seja eleito. Conhecido como rotatória do refrigerante, o local é um dos principais pontos de tráfego da cidade, interligando a capital com a rota para São Paulo, mas enfrenta problemas recorrentes de congestionamento.
“Precisamos enfrentar a questão do viaduto da Coca-Cola como algo prioritário. Esse projeto, a partir de 1º de janeiro, tem que começar a andar. Não dá para a gente conviver mais com improviso”, declarou o candidato, durante entrevista.
A área é um importante corredor para o escoamento da produção regional, e o fluxo estimado de 1,1 mil a 1,3 mil veículos por hora, principalmente de carros de passeio, tem causado retenções significativas, afetando tanto o trânsito local quanto a logística para o setor produtivo.
Nos últimos 12 anos, a frota de veículos de Campo Grande aumentou 45%, saltando de 452,8 mil em 2012 para 657 mil em 2023. Esse crescimento pressiona a infraestrutura viária da cidade, que não recebe grandes intervenções desde a inauguração da Avenida Fábio Zahran, em 2012.
A construção de um viaduto na rotatória é vista como uma medida necessária não apenas para aliviar o trânsito, mas também para melhorar a logística de escoamento de produtos agrícolas e industriais, dada a sua localização estratégica na rota entre Mato Grosso do Sul e São Paulo.
A construção do viaduto no cruzamento das avenidas Gury Marques e Interlagos já foi debatida em diversas ocasiões. O projeto começou a ser discutido em 2010, mas foi suspenso em 2017, durante o processo de aprovação federal. O custo estimado da obra era de R$ 32 milhões, e desde então, ela foi adiada por questões financeiras e burocráticas.
Nos anos seguintes, foram realizados pequenos ajustes na rotatória, mas o trânsito na região continuou a enfrentar problemas, sem uma solução definitiva implementada. Beto Pereira afirma que pretende retomar esse projeto como uma de suas primeiras ações, caso eleito.
“O que temos hoje são soluções paliativas. Agora, precisa de uma intervenção do município”, concluiu o candidato.
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