Pesquisa aponta segundo turno entre Rose e Adriane em Campo Grande

Uma pesquisa realizada pela Ômega Pesquisas entre os dias 28 e 30 de setembro de 2024 indica que a disputa pela prefeitura de Campo Grande está acirrada, com as candidatas Rose Modesto e Adriane Lopes tecnicamente empatadas. O levantamento, que entrevistou 1.000 eleitores aptos, apresenta uma margem de erro de 3,1% e um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número MS-03918/2024.

Nos resultados da pesquisa, na questão espontânea, onde os entrevistados podiam indicar livremente seu candidato, os percentuais foram os seguintes: Rose obteve 28%, Adriane ficou com 25,5% e Beto Pereira alcançou 20,2%. Além disso, 17,6% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder. Camila Jara teve 4,8%, enquanto 2,4% optaram por nulo ou branco. Os candidatos Beto Figueiró e Ubirajara Martins receberam 0,8% e 0,6%, respectivamente, e Susi Kids teve apenas 0,1%. O gráfico abaixo ilustra essa situação:

No cenário estimulado, onde os eleitores foram apresentados a uma lista de candidatos, Rose lidera com 31,2%, enquanto Adriane está logo atrás, com 30,3%. Beto Pereira, na chapa com Coronel Neidy, obteve 22%. O percentual de eleitores que não sabem ou estão indecisos ficou em 7,2%, e Camila Jara, junto com Zeca do PT, teve 5,5%. Os que escolheram nulo ou branco somaram 2,2%, enquanto Beto Figueiró e Cynthia Dualibi receberam 0,9% e Ubirajara Martins com João Faria, 0,7%. O gráfico a seguir mostra os resultados dessa pergunta:

A pesquisa também avaliou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum. Os dados indicam que Beto Pereira, na chapa com Coronel Neidy, apresenta a maior rejeição, com 30,3%. Em seguida, 25,5% dos entrevistados afirmaram que não votariam em nenhum dos candidatos apresentados. Adriane Lopes e Dra. Camilla tiveram uma rejeição de 12,5%, e Camila Jara com Zeca do PT, 10,3%. Ubirajara Martins e João Faria receberam 7%, enquanto Rose e Roberto Oshiro tiveram 6,8% de rejeição. Luso de Queiroz e Lya Santos contaram com 3% e os que escolheram nulo ou branco somaram 2,4%. O gráfico abaixo detalha essa informação:

Por fim, quando questionados sobre a possibilidade de mudança de voto até o dia da eleição, 26,3% dos entrevistados afirmaram que poderiam mudar sua escolha, enquanto 65,1% afirmaram que o voto está definido. Apenas 6,8% disseram que ainda não haviam definido. O gráfico que ilustra essa pergunta é o seguinte:

Com um cenário tão próximo, a disputa entre Rose e Adriane promete ser acirrada. A alta taxa de indecisos e a possibilidade de mudança de voto destacam a importância das próximas campanhas eleitorais. A pesquisa indica que um segundo turno é provável, e as estratégias de campanha serão cruciais para conquistar os votos restantes. Esta matéria se encaixa nas editorias de Política e Eleições.