Pré-candidato de Bolsonaro no PL, Rafael Tavares promete cortar 50% das secretarias da Capital

Em uma proposta audaciosa que promete mudar o panorama administrativo de Campo Grande, Rafael Tavares, pré-candidato à prefeitura pelo Partido Liberal (PL), se compromete a cortar pela metade o número de secretarias municipais, passando das atuais 13 secretarias, 8 subsecretarias e 8 agências/fundações para uma estrutura significativamente mais enxuta. Este plano radical visa, segundo Tavares, não apenas melhorar o serviço público, mas também reduzir os custos operacionais da máquina pública, aliviando a carga tributária sobre os cidadãos.

A decisão de Tenente Portela de renunciar ao cargo na prefeitura da Capital após reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o próprio Rafael para apoiar a pré-candidatura colocou em evidência a necessidade de reformas estruturais na administração municipal. Com o objetivo de combater o que ele descreve como o “modelo atual que fracassou”, por seu alto custo e baixa eficiência, Tavares propõe uma gestão focada na otimização de recursos e na valorização do mérito e dos resultados.

“Vamos usar critério técnico para administrar Campo Grande. O modelo atual fracassou, pois custa caro e entrega um resultado ruim para a população,” afirmou Tavares. Com um olhar crítico sobre o desperdício de dinheiro público, sua estratégia inclui uma revisão profunda da estrutura administrativa atual. A meta é redirecionar os recursos poupados para melhorar diretamente a vida dos cidadãos de Campo Grande.

A proposta de Tavares de tornar a máquina pública “leve e eficiente” reflete uma tendência de busca por governos mais ágeis e menos onerosos. Especialistas aguardam mais detalhes sobre como os cortes serão implementados, especialmente quais secretarias serão afetadas e como isso impactará a oferta de serviços essenciais à população. A medida promete ser um dos temas centrais da campanha eleitoral, com potencial para redefinir as expectativas sobre a gestão municipal.

À medida que as eleições se aproximam, a população de Campo Grande está diante da possibilidade de uma transformação significativa na maneira como a cidade é gerida. Resta ver como essa promessa de reforma será recebida pelos eleitores e qual será o impacto real dessas mudanças na vida cotidiana da cidade.