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Vídeo: motociclista tem o pescoço cortado por linha com cerol em Campo Grande e está na UTI

Mulher de 35 anos trafegava no bairro Nova Campo Grande quando foi atingida por linha cortante no pescoço

Por Viviane Freitas | 4 janeiro, 2024 - 9:02

Identificada como Patrícia da Silva Montenegro, de 35 anos, a motociclista atingida por uma linha com material cortante está sedada e passou por cirurgia torácica.

Imagens mostram o momento do acidente (Vídeo de Câmeras de Segurança). Internada na Santa Casa de Campo Grande, ela teve uma lesão na traqueia após ter o pescoço cortado por uma linha geralmente usada em pipas. O ferimento, no entanto, segundo apurado pela reportagem, foi superficial.

A sedação deve ser retirada gradualmente para que ela acorde. Na próxima sexta-feira (5), a paciente passará por uma broncoscopia, exame com auxílio de câmera para verificar se há lesões internas no traqueia, brônquios e pulmões. Até o momento, a situação está estabilizada e sem intercorrências.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu no início da noite desta terça-feira (2), na rua Amaro de Castro Lima, na altura do número 495, no bairro Nova Campo Grande.

Durante o atendimento, Patrícia permaneceu consciente e orientada, mas percebeu a gravidade da situação. Uma moradora da região que acionou o resgate contou que a vítima pedia o tempo todo para que não a deixassem morrer.

Em relação ao crime, em 2023 foram registrados sete casos de ferimento acidental com linha de pipa ou cerol, sendo que cinco ocorreram no interior do estado e dois em Campo Grande. Contudo, segundo o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Fábio Pereira de Lima, o número pode ser ainda maior.

“Acreditamos, pelo volume que nós atendemos, principalmente no período de férias no meio do ano e do fim do ano, que o número, a quantidade de ocorrências é maior”, explica.

Segundo ele, o aumento se deve às férias escolares, quando as crianças costumam brincar mais de pipa. “Nesta época do ano, no período de férias escolares, o Corpo de Bombeiros tem um aumento no atendimento de ocorrências relacionadas à linha, tanto com cerol como linha chilena ou a linha comum mesmo”, ressalta.

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