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Mato Grosso do Sul apresenta uma das taxas de divórcio mais altas do país, diz IBGE

Estado apresentou aumento de 42,6% nas separações comparado ao período anterior

Por João Paulo Ferreira | 27 março, 2024 - 17:10

Imagem ilustrativa

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente as Estatísticas do Registro Civil, trazendo à luz números significativos sobre as tendências familiares e sociais em Mato Grosso do Sul (MS). Entre os dados mais marcantes, o estado se sobressai com uma das mais altas taxas de divórcio do país, alcançando 3,88‰. Esse índice reflete não apenas as dissoluções matrimoniais ocorridas em primeira instância ou por escrituras extrajudiciais, mas também uma mudança perceptível nas relações familiares e sociais.

O levantamento mostrou uma queda de 3,6% nos nascimentos, registrando 40.973 novos sul-mato-grossenses. A maioria dos nascidos vivos foi do sexo masculino, e a faixa etária de mães entre 25 e 29 anos predominou nos registros, destacando-se como o período mais comum para a maternidade no estado.

Adicionalmente, MS experimentou uma diminuição significativa de aproximadamente 19% nas mortes registradas, em comparação ao ano anterior, marcando uma recuperação substancial desde o auge da pandemia de COVID-19. A maior parte dos óbitos foi por causas naturais, com uma proporção considerável de mortes não naturais, principalmente entre homens jovens.

O número de casamentos também cresceu em 6,1%, ultrapassando a marca dos 15 mil no estado. Esse aumento indica uma recuperação nas cerimônias de casamento, impactadas anteriormente pelas restrições da pandemia. Mato Grosso do Sul se posicionou na quinta colocação em taxa de nupcialidade entre as unidades federativas, sinalizando um interesse renovado no matrimônio.

No entanto, a alta taxa de divórcio de 3,88‰ chama atenção para uma realidade marcante no estado, com um aumento de 42,6% nas separações comparado ao período anterior. Essa tendência sugere uma reflexão sobre as dinâmicas conjugais e as possíveis causas para o elevado número de divórcios, como questões relacionadas à satisfação conjugal, mudanças nas expectativas matrimoniais e o impacto de fatores socioeconômicos.

Interessante notar a idade média dos indivíduos ao se divorciarem, sendo 42,9 anos para homens e 39,9 para mulheres. Isso reflete não apenas uma decisão de separação em estágios maduros da vida, mas também a complexidade das relações que se desfazem após uma média de 11,6 anos de casamento, um dos menores tempos de duração matrimonial entre as unidades da federação.

Além disso, o estado mostrou um aumento significativo na adoção da guarda compartilhada, saltando para 34,9% em 2022. Esse crescimento indica uma mudança nas abordagens parentais pós-divórcio, priorizando um equilíbrio no convívio com os filhos e refletindo as disposições legais que favorecem essa modalidade de guarda.

Esses dados, coletados e analisados pelo IBGE, oferecem uma visão abrangente sobre as transformações sociais e familiares em Mato Grosso do Sul, sublinhando a necessidade de políticas públicas que atendam às demandas emergentes dessas dinâmicas.

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