Fale Conosco Entre em Nosso Grupo Fale com a Redação Com 20 anos, maior tatu do mundo dá a luz a mais um filhote em MS - Jornal OSM - O sul-mato-grossense
Destaques
Curiosidades

Com 20 anos, maior tatu do mundo dá a luz a mais um filhote em MS

Acompanhada ha mais de uma década, Isabel foi ponto de partida para descobertas importantes como tempo e idade de reprodução e uso das tocas do tatu-canastra por outras espécies

Por Viviane Freitas | 16 fevereiro, 2024 - 11:21

Foto: BBC News

A tatu-canastra Isabel, monitorada há 12 anos pelo projeto do ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), foi capturada pelas câmeras na região da Nhecolândia, Pantanal de Corumbá, exibindo seu filhote recém-nascido, o quarto a ver a luz desde que começou a ser monitorada pela iniciativa.

Pesquisadores comemoram o nascimento do filhote de tatu-canastra devido à espécie estar na lista de animais ameaçados de extinção. Isabel foi pioneira entre sua espécie a receber um transmissor de rádio, tornando-se uma representante importante dos tatus-canastra, considerados os maiores tatus do mundo, podendo atingir até 1 metro de comprimento.

De acordo com o presidente e fundador do ICAS, Arnaud Desbiez, é raro conseguir monitorar um indivíduo em vida livre por tanto tempo, mas ao longo desses anos, Isabel não só explorou os campos abertos, mas também forneceu descobertas valiosas, tornando-se uma fonte inestimável de informações sobre hábitos alimentares, padrões de movimento, interações sociais e reprodução da espécie.

“Através do estudo realizado com Isabel, constatamos que as fêmeas atingem a maturidade sexual entre 7 e 9 anos, têm gestações de 5 meses e geram apenas um filhote a cada 3 a 4 anos. Essa baixa taxa de crescimento populacional coloca a espécie na lista de animais ameaçados de extinção. Ou seja, as características que tornam cada tatu-canastra único e precioso indicam que a espécie pode se extinguir localmente facilmente”, explicou Arnaud.

Segundo o pesquisador, ao longo de sua vida, Isabel contribuiu para a definição de novos parâmetros na pesquisa científica e também deixou um legado de esperança para a continuidade da espécie no ecossistema do Pantanal. “Desde 2010, quando iniciamos as pesquisas na Fazenda Baía das Pedras, na região pantaneira da Nhecolândia, monitoramos mais de 40 indivíduos de tatu-canastra. No entanto, Isabel é o que temos monitorado por mais tempo, e ao longo dos anos, este animal foi o que mais nos proporcionou conhecimento valioso sobre a espécie”, disse Arnaud.

Mais Notícias
Política

Avaliação dos danos em municípios gaúchos depende da redução do nível das águas, afirma Simone Tebet

7 maio, 2024

Economia

Custo da cesta básica compromete 56,10% do salário mínimo em Campo Grande

7 maio, 2024

Polícia

PRF apreende cocaína escondida nas palmilhas dos calçados de suspeitos em Miranda

7 maio, 2024

Feito com amor ♥ no glorioso Estado de Mato Grosso do Sul - Design por Argo Soluções