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Nadadora brilha pelas ‘raias’ do mundo há mais de 30 anos e mostra que idade é apenas um número

Adriana Pitta mora há mais de uma década em Mato Grosso do Sul e representou o Estado no Peru em novembro, onde conquistou seis medalhas

Por Viviane Freitas | 30 novembro, 2023 - 17:08

Arquivo Pessoal

Aos 49 anos, Adriana Pitta mostra que idade é apenas um número quando se trata de paixão e dedicação à natação. Ela que está há mais de 35 anos participando de competições, não só superou as expectativas, mas também deixou seu brilho único pelas ‘raias’ peruanas, conquistando seis das 13 medalhas que os atletas trouxeram para Campo Grande, no mês de novembro.

Morando em Mato Grosso do Sul desde 2011, ela destacou a facilidade de conciliar treinos, trabalho e vida familiar em um ambiente sem tanto trânsito. E mesmo sendo carioca de nascença, Adriana se declarou sul-mato-grossense de coração, agradecendo aos amigos de raia por tornarem essa jornada ainda mais especial. “Apesar de ser sul-mato-grossense só sangue, pois meu pai nasceu aqui e viveu até os 4 anos, morar aqui por 12 anos me tornou uma sul-mato-grossense de coração, e ser atleta master me ajudou na adaptação a cidade e também a fazer novos amigos, que são muito importante para mim, já que minha família de sangue é toda do Rio. Meus amigos de raia fazem parte da minha nova família”, conta.

Arquivo Pessoal

Ao OSM Entrevista ela conta que a experiência, que começou com poucas expectativas, mas acabou se tornando magnífica. Ao lado dos nadadores Gabriela Pereira,Paulo Cangussu e Vinicius Oliveira e Adriana não apenas treinou arduamente para a competição, mas aproveitou cada momento em terras peruanas. As águas do parque aquático, construído para o Pan-Americano de 2019, foram palco não apenas de competições intensas, mas também de momentos inesquecíveis. Nadar em uma estrutura de primeiro mundo certamente contribuiu para o desempenho excepcional de Adriana.

“As competições do Master são mais leves, pois ninguém está ali porque o pai mandou, todos estão pelo bem estar e para se divertir. Participo de competições nacionais e internacionais desde de 13 anos de idade, já conheci muitos países e muitas cidades do Brasil por conta disso. Curto muito juntar turismo, amizade e natação numa viagem”, comenta Adriana.

E quando o assunto é desafiar a própria idade, Adriana brilhou especialmente no último dia da competição, conquistando o segundo lugar na prova de 50m Costas, repetindo seu melhor tempo. “Quando fico sem treinar até meu dia a dia fica estranho”, disse ao OSM. Adriana, que é policial federal, ressaltou que o esporte ensina lições valiosas para a vida e para conviver com diferentes pessoas. Ela já competiu em diversos campeonatos, incluindo uma Olimpíada da Polícia Federal, onde conquistou uma medalha de prata e se tornou recordista em algumas categorias.

Arquivo Pessoal

A competição não se limitou às piscinas. Adriana encarou o desafio de subir a montanha das 7 cores, a mais de 5 mil metros de altitude. Apesar dos obstáculos, como a falta de força, cansaço e até uma dor de cabeça intensa, a vista deslumbrante no topo tornou cada esforço recompensador “.Essa competição em especial foi fantástica, Peru é um país extremamente turístico, com cidades estruturadas para o turismo é uma beleza natural muito interessante. Lá subimos a montanha das 7 cores, que subestimei subir mais de 5 mil metros de altura, pensei: Que difícil o que? Sou atleta, não deve ser tão complicado assim. Errei feio, foi difícil demais, Porém, todo o esforço foi recompensado por uma vista incrível”, comenta.

Ao representar o Mato Grosso do Sul, Adriana não só mostrou sua habilidade na natação, mas também compartilhou a importância do esporte em sua vida. Para ela, competir aos 49 anos é mais do que exibir destreza atlética; é um presente que melhora sua saúde física e mental.

Esta competição, segundo Adriana, foi a mais forte que já enfrentou em suas participações em campeonatos sul-americanos de master. A abertura, mesmo simples, foi marcada por uma energia contagiante, com canções e gritos de guerra que deram o tom animado ao evento.

De volta para casa, Adriana não trouxe apenas medalhas, mas uma bagagem repleta de memórias e experiências marcantes. Sua história inspiradora não se limita às piscinas, mas se estende por aventuras, amizades e pela superação constante dos limites impostos pela idade. Uma verdadeira prova de que a paixão pelo esporte é atemporal.

“Meus planos para 2024 é participar mais de campeonatos brasileiros e do Sul-Americano na Argentina no próximo ano”, disse.

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