Nem a turma da oração salva mais: a prefeita Adriane Lopes virou figura tóxica na política campo-grandense. Com a popularidade despencando ladeira abaixo — e sem freio —, até quem já foi aliado de fé da irmã, anda evitando dividir a sombra com ela.
Adriane virou uma pedra no sapato do próprio partido e sua rejeição ameaça a reeleição de todo o grupo que a apoiou durante a eleição. Nem Tereza, nem Gerson e tampouco os vereadores querem aparecer na foto ao lado da "menina da bota". Dizem que os vereadores são capazes de tomar leite com manga mas não tiram uma "selfie" ao lado da prefeita.
Tereza Cristina ainda pode escapar ilesa, pegando o primeiro voo de volta pra Brasília, diferente do deputado estadual Lídio Lopes, marido da prefeita, que está preso aqui no calor do cerrado e acorrentado na Sra. Rejeição. Não dá pra fugir do desgaste conjugal e nem do político. O homem deve estar entre a cruz e a urna: andar por ai de mãos dadas recebendo o apoio da esposa e comprometer a própria reeleição ou tentar se descolar e acabar dormindo no sofá da sala por tempo indeterminado?
Adriane bate recorde negativo, e quem se atrever a pegar carona na imagem dela nas próximas eleições corre sério risco de pegar o vírus da rejeição. Se o Lídio ainda não ligou o alerta vermelho, é bom começar a ensaiar um “amor, vamos conversar”, com direito a travesseiro debaixo do braço.