Por Viviane Freitas | 6 março, 2024 - 9:54
Após sete meses, pecuaristas de Mato Grosso do Sul estão buscando respostas sobre a proposta enviada ao governo federal para a criação de um “vale carne”. No ano passado, em agosto, eles apresentaram ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, a ideia do “Programa Carne no Prato”.
Diante da redução no consumo e da queda nos preços da arroba do boi, essa foi uma medida pensada pelo setor para se reerguer. Os pecuaristas propõem um subsídio para até um quilo e meio de carne por mês às famílias, com um valor aproximado de R$ 35. Inicialmente, o programa seria direcionado para famílias cadastradas no CadÚnico e já beneficiadas pelo Bolsa Família. O benefício seria utilizado em açougues ou supermercados parceiros.
O projeto ainda está em análise pela Casa Civil e pelo Ministério do Desenvolvimento Social, conforme informado pelo ministro Paulo Teixeira. A proposta visa impulsionar o mercado, com o abate de aproximadamente 2,3 milhões de cabeças de gado ao ano, ou seja, 475 mil toneladas de carne bovina. Essa quantidade é quase três vezes maior do que as 174 mil toneladas que Mato Grosso do Sul exporta anualmente, o que possibilitaria a distribuição de vouchers para cerca de 19,5 milhões de pessoas.
Segundo o jornal Estadão, na reunião realizada em 2023 estavam presentes o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul), Marcelo Bertoni, e o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Guilherme Bumlai, filho de José Carlos Bumlai, conhecido por sua amizade com o presidente Lula e por ter sido condenado na Lava Jato.
7 maio, 2024
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