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Dois dos 10 criminosos mais procurados do país são do MS

Dois dos 10 criminosos mais procurados do país são do MS

Por: Viviane Freitas
12/08/2022 às 15h43 Atualizada em 12/08/2022 às 19h43

Na lista dos 10 criminosos mais procurados do país, dois são de Mato Grosso do Sul, segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. “Leãozinho” e Juanil tiveram a prisão preventiva decretada em 2019 e são procurados desde março de 2020.

A lista criada em 2020 por Sérgio Moro, então ministro da Justiça, foi divulgada com 26 nomes. A atualização é feita mensalmente e alguns procurados já foram encontrados.

Entre os mais procurados está Juanil Miranda, 43 anos, é ex-guarda civil municipal de Campo Grande e integrante de uma milícia ligada ao jogo do bicho. Ele foi condenado, em 2019, pelo Tribunal do Júri pela execução do delegado Paulo Magalhães Araújo. Também é suspeito de envolvimento na morte de Orlando da Silva Fernandes, o “Bomba”, ex-chefe de segurança de Jorge Rafaat Tuonami.

Outro criminoso sul-mato-grossense é Leomar de Oliveira Barbosa, o “Leozinho ou Playboy”, de 60 anos, que nasceu em Ponta Porã, mas integra o maior grupo criminoso do Rio de Janeiro, além de ter conexão com as Farc. O criminoso foi braço direito de Luís Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.

Leãozinho é acusado de ser um dos operadores da Conexão Atibaia, onde era um dos responsáveis pela logística de operações envolvendo o envio de cocaína do Paraguai para um aeroclube em Atibaia (SP).

Na lista, aparecem os criminosos como André do Rap, procurado desde outubro de 2020, quando foi solto da prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF); e Maria do Pó, condenada a 54 anos e oito meses de prisão, em regime fechado, após envolvimento no desaparecimento de 340 quilos de cocaína do Instituto Médico-Legal (IML) de Campinas em 1999.

A única mulher é a Maria do Pó, considerada a maior traficante de cocaína da região de Campinas (SP). Abastece favelas em São Paulo com droga vinda da Bolívia. Suspeita de envolvimento no desaparecimento de 340 kg de cocaína do Instituto Médico Legal (IML) de Campinas.

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